Cinco anos depois, o Benfica está de volta à final do campeonato. O ano de 2005 foi um ano encarnado. Ao título no futebol, com a mão da velha raposa, Giuseppe Trapattoni, juntou-se o Campeonato Nacional de voleibol, já pela mão de José Jardim. Cinco anos depois, instala-se a sensação de "déjà vu". O futebol encarnado entusiasma os adeptos, que acreditam como há muito não acreditavam, e a equipa de voleibol chega à final, esperando agora o adversário, decidido entre Sporting de Espinho (campeão em título e adversário em 2005) e o Castêlo da Maia. Ainda por cima, o regresso à ribalta fez-se à custa do velho rival, Vitória de Guimarães, em plena Cidade-Berço, depois de os encarnados terem sido eliminados três vezes pelos vimaranenses nos últimos quatro anos (no ano passado, o carrasco foi o Leixões).
Ontem, até nem foi preciso um Benfica fora de série para deitar por terra os homens de Nuno Coelho, que entraram muito ansiosos, acusando o peso da responsabilidade. Os da casa acordaram só a meio do segundo set e graças a algum adormecimento do Benfica, que entrou demolidor, mesmo perdendo uma peça importante do seis inicial no primeiro ponto do jogo (Reidel magoou-se no pé direito e está em dúvida para as finais da Taça e do campeonato). O Guimarães recuperou no segundo set com um parcial de 7-0 (de 9-12 para 16-12). O jogo empolgou e ameaçou a negra, mas o Benfica foi mentalmente mais forte e mais consistente.
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