Francisco Fidalgo, técnico campeão nacional e eleito treinador do ano é um dos exemplos. Professor de Educação Física, tem de dividir o seu tempo entre os alunos e os seus jogadores no Sporting de Espinho. "O treino tem evoluído imenso. O que não tem mudado, e esse é um dos problemas da modalidade, é a disponibilidade dos treinadores para esse trabalho", sublinha. "As equipas de alto rendimento exigem uma disponibilidade que não temos. Por isso, as equipas técnicas têm crescido, que é o que nos vale", explica. O problema são os custos acrescidos que isso traz aos clubes, numa época de crise financeira. Mas este problema estende-se, segundo Francisco Fidalgo, aos jogadores. "Também não há muitos jogadores profissionais. É uma carreira extremamente curta e os atletas têm de pensar no que vão fazer da vida." Por isso, entende que "o voleibol português já esteve mais perto da profissionalização do que agora", conclui.
Problemas identificados
> Épocas são demasiado curtas (sete meses)
> Jogadores têm de poder actuar livremente no escalão superior
> Atletas abandonam quando terminam formação
> Custos excessivos na inscrição de equipas
Fonte - O jogo
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