Tiago Vasconcelos, presidente da equipa tricampeã de voleibol feminino, reclama maior rigor e igualdade na forma como é tratado o voleibol feminino em relação ao masculino.
Apesar da época imaculada com 33 vitórias, a crise também afectou a modalidade num ano que foi dos “mais difíceis” para o CA Trofa.
"Quando lutamos contra a crise, a visão desigual da Federação, equipas com orçamentos mais elevados, o descrédito dos patrocinadores e, ainda assim, vencemos, é porque temos uma força mental acima da média. Estas atletas têm isso e o apoio incondicional da direcção", afirma.
Com um orçamento de 125 mil euros, o espírito de grupo e de entreajuda foi um dos segredos do sucesso da equipa da Trofa que enche de orgulho a dirigente Mafalda Cunha.
"Elas só ganharam por 3-2 uma vez. De resto, foi sempre por 3-0 ou 3-1. São umas campeãs. E ainda devemos juntar a estas 33 vitórias as quatro da final dos 'play-offs' do campeonato da época passada", declara a dirigente.
A capitã da CA Trofa é a brasileira Sara Paranhos que é vista como “uma referência” dentro das suas colegas.
"Faço parte de todas as equipas que conquistaram êxitos pelo CAT. Gosto muito deste clube e gosto muito da Trofa. Em 2006, tive de parar, mas não abandonei as minhas companheiras. O nosso segredo é a união", afirma.
Sobre o futuro, o presidente assume como objectivos a Europa mas, “com esta captação de receitas frágil, com este orçamento apertado e com a falta de visibilidade a que a Federação nos vota".
Fonte - Sapo infodesporto
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